10 fevereiro 2010

Sheldon é Asperger?

Tenho assistido este seriado há um tempo e venho percebendo as notáveis características de Sheldon, ele exagera nas implicâncias, fala coisas que deixa a pobre da Penny com uma ? bem grande no alto da cabeça, constrange Leonard e tem suas convicções sem demonstrar qualquer pesar se por acaso fizer uma ofensa.Se você puder assistir passa no canal Warner, toda terça às 21:30.Coloquei aqui o que achei sobre o Sheldon e sua suposta síndrome de Asperger, encontrado no site da AMA.

O Sheldon parece ser uma boa representação de um adulto com Síndrome de Asperger, ou uma representação que faz com que você se estremeça? Ainda que a série não forneça rótulos diagnósticos a seus personagens, o repórter da Slate, Paul Collins, identifica Sheldon, um físico teórico interpretado pelo ator Jim Parsons, como um belo e persuasivo retrato de uma pessoa com Síndrome de Asperger:

Sheldon é uma caracterização exagerada pelo seriado, até aí tudo bem, mas de que outra forma se descreve um teórico que insiste em jogar Klingon Boggle e Rock Paper Scissors Lizzard Spock (uma espécie de jóquei pô, mas modificado para incluir não só pedra, papel e tesoura, mas também um lagarto e o personagem Dr. Spock, de Jornada nas Estrelas?) Um prodígio que delineou e realizou um experimento com as escadas de casa para descobrir a variação exata de altura que faz com que seu pai tropece? Que discorre extensiva e precisamente sobre parâmetros para a troca de presentes no Natal? Ou chama engenheiros de “trabalho semi-qualificado”- e que depois fica supreso quando ficam ofendidos?

Autismo: é preciso mudar mentalidades

Pais de crianças autistas pedem mais apoios, mais respostas de actividades extracurriculares ou de tempos livres e campanhas de sensibilização que destruam tabus.

Helena Sabino, assistente social, soube que o filho era autista quando ele tinha 18 meses. "Não percebemos que era autista. Tal coisa nunca nos passou pela cabeça. Notámos alguns retrocessos e alterações no comportamento por volta dos 16 meses", recorda. Os recuos foram comunicados ao pediatra que desconfiou que o bebé pudesse ter perturbação do espectro do autismo (PEA), depois de no exame auditivo não ter sido detectado qualquer problema. Dois meses depois, uma consulta com um pediatra do desenvolvimento viria a confirmar as suspeitas do médico. "Num espaço de um mês, até termos a consulta, pesquisámos tudo sobre o autismo, as características, as terapias, consultámos blogues de outros pais."

O filho de Helena tem agora três anos. Não foi nem é fácil contornar dificuldades. "Deparámo-nos inicialmente com a falta de apoio psicológico aos pais, falta de informação precisa sobre as várias terapias existentes e onde as encontrar, falta de apoio do Estado na comparticipação das mesmas, sendo que são particulares e custeadas integralmente pelos pais. Falta de tempo para o casal, inexistência de um centro, instituição ou organismo que possa tomar conta da criança, para que os pais possam sair e ter tempo para o casal." Seguiram-se as preocupações com a integração do filho na sociedade e sobre o futuro.

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